Nesta semana, no dia 7 de Junho de 2021 foi comemorado pela Organização Mundial da Saúde o Dia Mundial da Segurança de Alimentos. Essa celebração tem como tema “Alimentos seguros para um amanhã mais saudável” para destacar que a produção e o consumo de alimentos seguros levam de imediato a longo prazo benefícios para as pessoas, o planeta e a economia, portanto o objetivo dessa data é de inspirar e chamar a atenção de ações que ajudem a prevenir, a detectar e a inspirar ações que contribuam com a saúde, com o desenvolvimento sustentável e principalmente a promoção de alimentações mais seguras para as pessoas.
Para que você entenda como a arquitetura auxilia nesse processo, é necessário primeiramente olhar para o contexto da maioria das cidades que normalmente hoje vem sendo construída sob um prisma que exclui o contato com a natureza e nos faz cada vez mais seguir um estilo de vida predatório que impacta diretamente na emissão de resíduos maiores do que o nosso planeta pode suportar. Portanto repensar nossos espaços e principalmente os urbanos são de grande valia para nossa sobrevivência, e os responsáveis por esse papel tão importante nas nossas vidas são além das ações políticas o projeto de arquitetos e urbanistas.
Unir arquitetura à alimentação às vezes parece estranho, mas isso já vem sendo pensado desde muito tempo atrás, as irrigações dos egípcios foram desenvolvidas a mais de 5 mil anos atrás pelo Faraó Menés e os gregos já tentavam encontrar métodos para superar o desafio das estações. Atualmente as Soluções baseadas na natureza estão sendo difundidas como forma de obter um desenvolvimento sustentável atrelado a produção de alimentos, como por exemplo as hortas urbanas que transformam o entorno e é capaz de restabelecer novamente a biodiversidade proporcionando maior qualidade de vida com maior eficiência.
Hoje esse movimento de repensar a agricultura urbana tem se mostrado receptivo em diferentes faixas etárias, classes sociais e países, pois já há tecnologias possantes e projetos arquitetônicos imensos, um ótimo exemplo são os holandeses que hoje ocupam o segundo lugar na produção de alimentos sendo que o primeiro lugar, os EUA, possuem mais de 200 vezes sua área de plantio. Eles aliaram a técnica das estufas para elevar a produtividade e reduzir o consumo de água, assim atingindo seu ranking surpreendente.
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As fazendas verticais também são uma moda crescente, a Dinamarca, os Emirados Árabes e a Malásia são exemplos de países que já possuem essa tecnologia que apesar de seus produtos terem um custo maior (alguns centavos de dólar a mais), essa é uma ótima solução para locais que exigem pouca área de plantio, além de reduzir o desperdício que ocorre no transporte de alimentos.
É possível observar que a integração entre as áreas do conhecimento faz parte de uma realidade que vincula e expõe o desempenho da arquitetura aliado a produção de alimentos de forma segura.
Hoje de todo o desperdício de alimentos, 30% vem do transporte, desde a plantação até a mesa perdemos uma imensa quantidade de comida. Apesar de nossa imensa área de cultivo muito se perde, uma forma de reduzirmos isso é encurtar distâncias.
Na cidade de Maringá são produzidos 800 toneladas de alimento por ano nas hortas comunitárias, isso sem uso de agrotóxicos, agora imagine isso utilizando estufas que permitem fazer de 2 a 4 colheitas a mais por ano isso com a tecnologia que temos hoje em nosso país.
Felizmente a tecnologia existe e já pode ser utilizada, a fome é totalmente solucionável o progresso tem que ser para todos. Nós da Fysis Arquitetura não achamos que a arquitetura pode auxiliar no combate a fome, sabemos e mostramos com fatos que isso é possível.
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