Equipe Fysis
A escolha do entardecer da África como ponto de partida para o design do Centro Cultural não foi aleatória. O entardecer na savana africana é um espetáculo natural de cores vibrantes e sombras que dançam, criando um ambiente de serenidade e introspecção. Este cenário serve como metáfora para a transição e transformação, temas centrais na história e cultura africana.
O deserto, com sua vastidão e simplicidade aparente, esconde uma complexidade que vai além do que os olhos podem ver. Ele representa resistência, adaptabilidade e a beleza do minimalismo. No projeto do Centro Cultural, essas características foram incorporadas de maneira a criar espaços que evocam tanto a grandiosidade quanto a tranquilidade do deserto.
A cultura de Kemet, o Antigo Egito, é uma das mais antigas e ricas do mundo. Seus princípios, filosofias e avanços em diversas áreas como astronomia, medicina e arquitetura são ainda hoje reverenciados. Incorporar elementos de Kemet no design do Centro Cultural Afro-Brasileiro foi uma maneira de conectar os visitantes às suas raízes ancestrais, oferecendo um espaço que é ao mesmo tempo educativo e espiritual.
Os elementos arquitetônicos de Kemet, como as formas piramidais, as colunas decoradas e o uso estratégico da luz e das sombras, foram adaptados de maneira contemporânea. A equipe de Fysis Arquitetura, sob a liderança de Thalia de Sousa Pereira, conseguiu equilibrar o respeito pela tradição com a inovação, criando um espaço que é ao mesmo tempo reverente e moderno.
Um dos aspectos mais fascinantes deste projeto é a forma como a simplicidade das formas arquitetônicas pode evocar uma complexidade mental. A abordagem minimalista não é sinônimo de falta de sofisticação; ao contrário, ela exige um pensamento profundo e uma compreensão das necessidades humanas em um nível fundamental.
As formas simples utilizadas no Centro Cultural Afro-Brasileiro, como linhas retas, superfícies lisas e a integração com a paisagem natural, foram projetadas para promover um estado de calma e contemplação. Esses elementos criam um ambiente onde os visitantes podem refletir sobre a história, a cultura e a espiritualidade de suas raízes africanas.
A neuroarquitetura, uma disciplina que estuda como os ambientes arquitetônicos afetam o cérebro e o comportamento humano, desempenhou um papel crucial no design deste Centro Cultural. Thalia de Sousa Pereira e sua equipe utilizaram princípios da neuroarquitetura para criar espaços que estimulam a mente, promovem o bem-estar e incentivam a interação social.
Por exemplo, a escolha das cores e materiais foi cuidadosamente planejada para evocar sentimentos de paz e pertencimento. A iluminação natural foi maximizada para melhorar o humor e a produtividade, enquanto a ventilação cruzada garante um ambiente saudável e confortável. Esses detalhes mostram como a arquitetura pode ser utilizada como uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida.
Em linha com os valores da Fysis Arquitetura, a sustentabilidade foi um elemento central no desenvolvimento do Centro Cultural Afro-Brasileiro. Materiais locais e reciclados foram utilizados sempre que possível, reduzindo a pegada ecológica do projeto. Sistemas de energia solar e coleta de água da chuva foram integrados para garantir que o edifício seja autossustentável.
Além disso, a vegetação nativa foi incorporada ao paisagismo, criando um microclima que não só é visualmente agradável, mas também contribui para a biodiversidade local. Este enfoque sustentável não só respeita o meio ambiente, mas também serve como um exemplo para outras construções na região.
Nas palavras do sócio-fundador da Fysis, Lucas Bon Seabra:
“A Thalia de Sousa Pereira, arquiteta chefe da Fysis Arquitetura, trouxe sua visão única e sua paixão pela cultura africana para este projeto. Sua abordagem sensível e inovadora resultou em um espaço que é mais do que apenas um edifício; É um testemunho vivo da rica herança afro-brasileira e da contribuição desses povos para o Brasil, consequentemente em Maringá-PR. A Thalia é formada em arquitetura e urbanismo, desde 2019 e possui uma vasta experiência em projetos que celebram a diversidade cultural e que promovem a inclusão. Seu trabalho no Centro Cultural Afro-Brasileiro é um reflexo de sua dedicação em criar espaços que não só atendem às necessidades físicas, mas também às emocionais e espirituais de seus usuários, assim como a cultura Afro nos ensina a viver.”
O projeto do Centro Cultural Afro-Brasileiro da Fysis Arquitetura é um marco importante na evolução da arquitetura contemporânea. Ele demonstra como a integração de elementos culturais e naturais pode resultar em espaços que são ao mesmo tempo inovadores e profundamente conectados à história e às tradições.
Este projeto serve como um modelo para futuras construções que busquem combinar sustentabilidade, inclusão cultural e bem-estar humano. Através da liderança de Thalia de Sousa Pereira, a Fysis Arquitetura continua a mostrar que a arquitetura pode ser uma força poderosa para a mudança social e a preservação cultural.
Em resumo, o Centro Cultural Afro-Brasileiro da Fysis Arquitetura é um exemplo brilhante de como a arquitetura pode ser utilizada para honrar e preservar a herança cultural, enquanto promove o bem-estar e a sustentabilidade. Inspirado pelo entardecer da África, o deserto e a cultura de Kemet, este projeto é uma homenagem à complexidade e à beleza da história africana.
Sob a liderança visionária de Thalia de Sousa Pereira, a Fysis Arquitetura criou um espaço que transcende o físico, oferecendo uma experiência rica e significativa para todos os visitantes. Este centro cultural não só celebra as raízes afro-brasileiras, mas também aponta para um futuro onde a arquitetura é uma ferramenta para a inclusão, a educação e a transformação social.
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